Sistema Mandamus integrará a Plataforma Digital do Poder Judiciário, fomentada pelo CNJ
Foto: Orib Ziedson
O juiz auxiliar da presidência do CNJ, Rafael Leite Paulo, que esteve em Roraima acompanhando algumas ações do CNJ, aproveitou para iniciar a viabilização da inclusão do Mandamus na plataforma nacional
Em visita ao TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), o juiz auxiliar da presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Rafael Leite Paulo, que acompanhou a inauguração do Inovajurr (Laboratório de Inovação e Inteligência do Poder Judiciário de Roraima), trouxe ao presidente da Justiça Estadual, desembargador Mozarildo Cavalcanti, a proposta de integração à mais nova plataforma do conselho.
O magistrado, que em 2019 participou do evento de tecnologia do TJRR, o Justiça 4.0, e conheceu as soluções tecnológicas do tribunal, destacou a importância de o Mandamus (Sistema de Automação de Processos e Distribuição Eletrônica de Mandados) compor a Plataforma Digital do Poder Judiciário do CNJ, que visa compartilhar as experiências exitosas da área com todos os tribunais do país.
“O CNJ está estimulando todo judiciário a atuar de forma colaborativa, contribuindo com soluções digitais e utilizando as ferramentas disponibilizadas na plataforma. E avalio que o Mandamus é uma dessas experiências exitosas que deve se tornar referência nacional”, declarou.
Com isso, ele propôs a formalização de um Termo de Cooperação Técnica entre o TJRR e o CNJ para que, o quanto antes, o Sistema de Automação, usado atualmente apenas em Roraima, passe a ser disponibilizado e usado por todos os tribunais que tenham interesse. “A ideia é levar o que tem de melhor em inovação para dentro dessa plataforma e contribuir para o judiciário como um todo no Brasil”, comentou.
O presidente do TJRR, desembargador Mozarildo Cavalcanti, acenou positivamente com a possibilidade de disponibilizar a solução tecnológica local, para que seja utilizada em todo o Brasil. “Avaliamos como muito positivo esse conceito colaborativo adotado pelo CNJ, e estamos dispostos a colaborar com o que for necessário”, afirmou.
Ele destacou ainda a importância do reconhecimento dos avanços tecnológicos do tribunal: "É gratificante ver o reconhecimento de uma das nossas soluções inovadoras em inteligência artificial e ao mesmo tempo poder contribuir com outros tribunais”, declarou.
O presidente do CGTIC (Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação) do TJRR, o juiz Esdras Silva Pinto, avalia que o fato de uma iniciativa do Judiciário de Roraima passar a integrar a Plataforma de Inteligência Artificial do CNJ é, além de um reconhecimento de todo o trabalho da equipe da STI (Secretaria de Tecnologia da Informação), também algo muito gratificante, pois a Justiça Estadual passará a contribuir com o judiciário nacional.
“O Mandamus já está em funcionamento desde o mês de julho deste ano, demonstrando bons resultados no trabalho dos oficiais de justiça, que passaram a se concentrar exclusivamente no cumprimento da diligência, eliminando a necessidade de deslocamento à Central de Mandados para receber os documentos distribuídos em papel; e de gastar horas redigindo as certidões das diligências cumpridas. Acredito que será uma boa contribuição para os demais tribunais do Brasil”, declarou.
Fonte: NUCRI/TJRR